Este blog foi criado para veicular a tentativa de um fazer literário , bem como as escrita de autores reconhecidos e desconhecidos.
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sábado, 25 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Fragmentos
Existem certos dias,
Que parecem feitos para descobrir coisas,
nestes dias
descobre-se principalmente o que se é capaz de fazer...
Peço-lhes apenas cuidado senhores e senhoras...
Pois somos capazes de coisas que não cabem na nossa existência.
Que parecem feitos para descobrir coisas,
nestes dias
descobre-se principalmente o que se é capaz de fazer...
Peço-lhes apenas cuidado senhores e senhoras...
Pois somos capazes de coisas que não cabem na nossa existência.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
O Amante
Requisitou o livro.
O livro que a pouco havia descoberto.
Deveria esperar cinco dias até encontrá-lo, poder tocá-lo e sentí-lo.
Foi para casa ansiosa com o momento esperado.
Não resistiu...
Três dias depois retornou ao local.
A atendente da loja, disse-lhe que ainda não havia chegado,
que esperasse o telefonema.
Ficou decepcionada...
Teria de esperar mais uns dias.
Dias depois...
- Senhora, seu pedido chegou, pode vir buscá-lo.
Poderia ir naquele instante e tocá-lo, sentí-lo, tê-lo perto de seu corpo...
Mas não!
Queria experimentar mais um pouco daquela sensação de ansiedade,
nervosismo, nervosismo desses da primeira experiência.
Seria sua primeira vez com ele.
Será que ele de fato teria sido feito pra ela?
Experimentou aquela sensação por mais dois dias.
Decidiu então, que era chegada a hora.
No caminho, imaginava se ele era de fato interessante, ela gostaria do que veria?
Ao chegar dirigiu-se direto ao local de atendimento.
A atendente procurou o pacote, abri-o e verificou se estava ok.
Ela sentiu ciumes, como ela pôde ter tal ousadia?
Ele é MEU!
Vai ser meu para sempre!
Olhou a atendente com indignação mais uma vez,
pegou o que lhe pertencia e pôs-o enfim, próximo ao seu corpo.
Sente? - ela perguntou. - Minha respiração ofegante.
Vê? O que você me causa?
Esperei-te por tanto tempo...
Senti-o, tocou-o, abraçou-o, pôs seus lábios por alguns instantes em sua fronte.
Observou-o intensamente, e tão profundamente que viu nele o que ia em si.
Ele havia penetrado a sua essência.
E ela...
Ela já não era mais uma menina com seu livro, era sim, uma mulher com seu amante.
O livro que a pouco havia descoberto.
Deveria esperar cinco dias até encontrá-lo, poder tocá-lo e sentí-lo.
Foi para casa ansiosa com o momento esperado.
Não resistiu...
Três dias depois retornou ao local.
A atendente da loja, disse-lhe que ainda não havia chegado,
que esperasse o telefonema.
Ficou decepcionada...
Teria de esperar mais uns dias.
Dias depois...
- Senhora, seu pedido chegou, pode vir buscá-lo.
Poderia ir naquele instante e tocá-lo, sentí-lo, tê-lo perto de seu corpo...
Mas não!
Queria experimentar mais um pouco daquela sensação de ansiedade,
nervosismo, nervosismo desses da primeira experiência.
Seria sua primeira vez com ele.
Será que ele de fato teria sido feito pra ela?
Experimentou aquela sensação por mais dois dias.
Decidiu então, que era chegada a hora.
No caminho, imaginava se ele era de fato interessante, ela gostaria do que veria?
Ao chegar dirigiu-se direto ao local de atendimento.
A atendente procurou o pacote, abri-o e verificou se estava ok.
Ela sentiu ciumes, como ela pôde ter tal ousadia?
Ele é MEU!
Vai ser meu para sempre!
Olhou a atendente com indignação mais uma vez,
pegou o que lhe pertencia e pôs-o enfim, próximo ao seu corpo.
Sente? - ela perguntou. - Minha respiração ofegante.
Vê? O que você me causa?
Esperei-te por tanto tempo...
Senti-o, tocou-o, abraçou-o, pôs seus lábios por alguns instantes em sua fronte.
Observou-o intensamente, e tão profundamente que viu nele o que ia em si.
Ele havia penetrado a sua essência.
E ela...
Ela já não era mais uma menina com seu livro, era sim, uma mulher com seu amante.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Sonho x realidade
Um dia você descobre que todos os seus sonhos, foram apenas isso:
Sonhos.
E que não adianta sonhar incluindo o outro,
O sonho é SEU.
Um dia você descobre que os sonhos não correspondem a realidade,
Descobre que a vida é mero simulacro...
Descobre ainda que viver, viver "é muito perigoso",
E sonhar é pre-requisito pra viver.
Descobre que sonhar com o "impossivel" é sofrer, mas resistir.
Um dia você descobre que sonhar o impossível é sofrer infinitamente.
Um dia você descobre que se você não sonha não vive,
mas se sonha não vive a realidade.
Um dia, você descobre que não estava sonhando junto,
e isso....
Isso é fatal.
Um dia você descobre que todos os seus sonhos, foram apenas isso:
Sonhos.
Sonhos.
E que não adianta sonhar incluindo o outro,
O sonho é SEU.
Um dia você descobre que os sonhos não correspondem a realidade,
Descobre que a vida é mero simulacro...
Descobre ainda que viver, viver "é muito perigoso",
E sonhar é pre-requisito pra viver.
Descobre que sonhar com o "impossivel" é sofrer, mas resistir.
Um dia você descobre que sonhar o impossível é sofrer infinitamente.
Um dia você descobre que se você não sonha não vive,
mas se sonha não vive a realidade.
Um dia, você descobre que não estava sonhando junto,
e isso....
Isso é fatal.
Um dia você descobre que todos os seus sonhos, foram apenas isso:
Sonhos.
As chuvas mornas de março
As chuvas mornas de março, para alguns a fecundidade,
para outros a catastrofe.
As chuvas mornas de março, nascem no ventre de uma deusa,
correm rio adentro,
Morrem na sede de um cão.
As chuvas mornas de Março...
Enlouquecem o rei dos Mares,
Netuno louco,
Louco Netuno,
Netuno morto,
Morto com uma faca em seu peito,
Netuno morto,
Netuno repousa no Olimpo,
A faca, herança de seu povo,
repousa na calmaria profunda do mar,
As chuvas mornas de março,
Não chegam lá.
para outros a catastrofe.
As chuvas mornas de março, nascem no ventre de uma deusa,
correm rio adentro,
Morrem na sede de um cão.
As chuvas mornas de Março...
Enlouquecem o rei dos Mares,
Netuno louco,
Louco Netuno,
Netuno morto,
Morto com uma faca em seu peito,
Netuno morto,
Netuno repousa no Olimpo,
A faca, herança de seu povo,
repousa na calmaria profunda do mar,
As chuvas mornas de março,
Não chegam lá.
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